Tendências atuais da caracterização de instabilidade de microssatélites

Webinar

Quarta-feira, 24 de Março, 2021
17:00 às 18:30 GMT (Lisboa)

Registo

A instabilidade de microssatélites é a acumulação de erros de inserção ou exclusão em sequências de repetição de microssatélites em células cancerígenas como resultado de uma deficiência funcional em uma ou mais proteínas principais de reparação de incompatibilidade de DNA (dMMR). Sequências de microssatélites de repetição de mononucleotídeo (homopolímero) encontradas em todo o genoma são particularmente sensíveis a erros de transcrição. Assim, a instabilidade de microssatélites de alta frequência (MSI-H) é considerada um marcador para a presença de mutações ou silenciamento de metilação de certos genes principais de DNA MMR. Historicamente, o MSI tem sido usado para o rastreio de Síndrome de Lynch, uma propensão dominante ao cancro hereditário. Recentemente, o status de MSI foi redescoberto como um biomarcador para a resposta imunoterapêutica, tornando o status do MSI uma ferramenta cada vez mais relevante em genética e imuno-oncologia.

Neste webinar, cobriremos a história e as tendências atuais da caracterização de instabilidade de microssatélites de tecido tumoral e ofereceremos uma perspectiva baseada em pesquisas científicas recentes sobre MSI.

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O Professor Fernando Schmitt é docente de Patologia na faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é investigador sénior e diretor do laboratório de Patologia Molecular do IPATIMUP, Presidente da Sociedade Portuguesa de Citologia, Presidente da Sociedade internacional de Patologia Mamária e secretário geral da academia internacional de citologia. Autor em mais de 500 artigos científicos e artigos de revisão, também é autor de 33 capítulos de livros e de 6 livros relacionados com a Patologia Molecular. O professor Schmitt é amplamente considerado um especialista e líder mundial em citopatologia e cancro da mama.
 

Nuno Bonito, Oncologista em exercício no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, licenciou-se no ano de 1999 na mesma cidade. Obteve a especialização em Oncologia Médica no ano 2009 e, concluiu uma pós-graduação em oncologia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar no ano 2010. Foi docente de patologia clínica e suporte básico e avançado de vida na Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional das Beiras – Viseu. Foi membro do “grupo de coordenação local do programa de prevenção e controlo e resistência antimicrobiana” no IPO Coimbra. É atualmente coordenador da equipa multidisciplinar de cancro digestivo do IPO Coimbra desde 2018 e investigador principal em vários estudos de ensaios clínicos.


Licenciado em Anatomia Patológica em 1996 pela Escola Superior de Saúde (ESS) do Porto, Luís Cirnes, fez uma pós-graduação em Ciências Médico-Legal, com Mestrado em Medicina Legal, grau atribuído no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar no ano 2009. É Vice-Presidente da Associação Nacional dos Técnicos de Anatomia Patológica, desde 2015. Professor Adjunto convidado na ESS no curso de Ciências Biomédicas Laboratoriais e no Mestrado de Técnicas Laboratoriais em Biopatologia, ramo de Patologia Molecular. É coautor em mais de 30 artigos científicos e, é o Técnico Coordenador do IPATIMUP Diagnósticos no laboratório de diagnóstico genético e patologia molecular.

Montserrat earned a degree in Biology in Madrid. She achieved a Ph.D. in Molecular Biology, focusing on antibiotic resistance at IQOG. She joined Promega in 2012. Currently, she is part of the Global Clinical Collaborations Team that works to develop and foster collaborations and projects within the clinical and molecular diagnostic market across the Promega product portfolio.